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segunda-feira, 25 de junho de 2012

O baile governamental no Palácio da Ajuda

O elenco governamental, 46 membros desfalcados de 2 ajudantes, afinadíssimo, executou ontem no Palácio da Ajuda, um concerto de valsas, polcas e até, imagine-se, a dança do ventre – os iraquianos andam por aí. O argumento foi a efeméride do 1.º ano da governação Coelho, Portas, ministros silenciosos e ajudantes. O local não poderia ser mais apropriado: ‘Sala D. João VI’, conhecida por ‘Sala do Baile’.
Portas, o mais exímio dos cantantes do coro, defenestrou  Sócrates á entrada, lembrando o risco do abismo de há um ano. O ex-PM socialista é, sem dúvida, um dos responsáveis da difícil situação a que o País chegou. Todavia, e a História é esclarecedora, os antecessores Cavaco, Guterres e Barroso não são menos isentos de responsabilidades – a cedência na destruição do tecido produtivo nacional (agricultura, pescas e indústrias) foi um caminho demasiado longo para os desastrosos 6 anos da “governação socrática”. Que, de resto, está a ser prosseguido.
Há episódios e eventos concretos do desmantelamento económico, a troco de subvenções à não produção, e através de privatizações adversas a interesses da estratégia nacional – atente-se na opinião de Fernando Ulrich sobre a alienação da TAP – que hoje penalizam, e de que maneira!, a produção de riqueza em Portugal, o emprego e o Estado Social.