Fonte: El País
Esta idosa, no entender das forças de segurança de Madrid, é uma cidadã perigosa e subversiva; capaz de afrontar a segurança do estado espanhol, ameaçar a estabilidade institucional vigente; e sobretudo a paz da conivência entre Moncloa de Rajoy e o Palácio da Zarzuela, do monarca caçador de elefantes e de elegantes lontras.
A senhora contestou as medidas de austeridade do governo. Deveria tê-las acatado pacífica e patrioticamente. Ainda que tivesse fome.
Ao não obedecer à guarda pretoriana hispânica, expôs-se a riscos. Que são muitos e graves, no podre regime de democracia e liberdade em Espanha, igual ao de outros lugares da Europa; onde, quem ouse defender a preservação dos direitos sociais pode acabar ferido ou detido.
Portugal, diga-se, está mais macio, mas não se furta a esta lógica de repressão. A propósito, é útil lembrar o demagogo-mor, Paulo Portas, em descabelados e mal-intencionados discursos, agora na Madeira – que merda de vírus ou bactéria política existirá na ‘Pérola do Atlântico’?