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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Em Portugal, mandam os merceeiros e os tecnológicos estão em segundo plano


Tenho apreço pela SIBS. Talvez por responsabilidade própria, a tecnológica nacional jamais deu à opinião pública a imagem, suficientemente forte, de ser exemplar, a nível mundial, em serviços de movimentos em ATM’s (MB), pagamentos por cartões débito e crédito; e ainda ser pioneira no pagamento electrónico na ‘Via Verde’ – auto-estradas e parques automóveis.
Na rede do MB, e especificamente no funcionamento integral e homogéneo na totalidade da banca portuguesa, beneficiou de ter concebido e lançado o serviço quando a banca estava nacionalizada – havia um accionista único, o Estado, e a tomada de decisão foi automática,  facilitando a integração e a coesão do novo serviço.
Nos tempos actuais, a diferença atenuou-se, mas quem viajava com frequência, por motivos profissionais, sabia bem que, em Portugal, poderia percorrer distâncias entre Valença do Minho a Vila Real de Santo António sem um cêntimo – antes era um tostão – no bolso. Bastava o cartão de débito ou de crédito e uma ATM para aceder a dinheiro vivo.
Os bancos, por sua vez, passaram a ficar enormemente beneficiados com estes serviços tecnológicos. Os clientes da banca, eles próprios, levantam dinheiro, fazem transferências, realizam pagamentos de facturas de serviços diversos, de impostos, recarregam telemóveis e retiram extractos sem a intervenção de qualquer funcionário bancário.