
Tenho apreço pela SIBS. Talvez por responsabilidade própria, a
tecnológica nacional jamais deu à opinião pública a imagem, suficientemente
forte, de ser exemplar, a nível mundial, em serviços de movimentos em ATM’s
(MB), pagamentos por cartões débito e crédito; e ainda ser pioneira no
pagamento electrónico na ‘Via Verde’ – auto-estradas e parques automóveis.
Na rede do MB, e especificamente
no funcionamento integral e homogéneo na totalidade da banca portuguesa,
beneficiou de ter concebido e lançado o serviço quando a banca estava
nacionalizada – havia um accionista único, o Estado, e a tomada de decisão foi
automática, facilitando a integração e a coesão do novo serviço.
Nos tempos actuais, a diferença
atenuou-se, mas quem viajava com frequência, por motivos profissionais, sabia
bem que, em Portugal, poderia percorrer distâncias entre Valença do Minho a
Vila Real de Santo António sem um cêntimo – antes era um tostão – no bolso.
Bastava o cartão de débito ou de crédito e uma ATM para aceder a dinheiro vivo.
Os bancos, por sua vez, passaram
a ficar enormemente beneficiados com estes serviços tecnológicos. Os clientes
da banca, eles próprios, levantam dinheiro, fazem transferências, realizam
pagamentos de facturas de serviços diversos, de impostos, recarregam telemóveis
e retiram extractos sem a intervenção de qualquer funcionário bancário.