Joseph Stiglitz, segundo o Jornal de Negócios, afirmou:
"A Europa está próxima de um suicídio"
Se alguma esperança resta a milhões de europeus, no combate ao projecto de empobrecimento e precariedade de vida inerentes às políticas de austeridade, impostas pela Alemanha, está centrada em François Hollande.
A vitória sobre Sarkozy, que não deve ser cantada e festejada antecipadamente, tende a constituir um resultado provável. Porém, François Hollande, se vencer, está obrigado a cumprir os compromissos perante os apoiantes, milhões de cidadãos não confinados ao seu eleitorado e à limitação das fronteiras de França. Em especial povos do Sul da União Europeia não suportam mais a absurda penitência de ter de obedecer à despótica Merkel; cuja falta de legitimidade, indevidamente seguida por Passos e Gaspar em Portugal, não é impeditiva de decidir da vida de quem a não elegeu ou escrutinou para um mandato de grande severidade social à escala pan-europeia. Merkel diz:
Se Hollande quiser, acrescento eu. Aguardemos.
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