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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O mestre-de-obras Marcelo

retocveis
Os retocáveis segundo Marcelo
Remodelação governamental
Ontem, tive a pachorra de ouvir o Prof. Marcelo, esse ilustre mestre-de-obras da análise e pensamento políticos. Com ou sem truques de anamnese, e tropeçando em frequentes apófases, Marcelo lá foi derramando apologéticos discursos em louvor do PSD, como é habitual.
Comentador partidariamente vinculado e tendencioso, embora com brandas palavras, aconselhou Coelho a remodelar os mega-ministérios de Álvaro – até é bom homem, dizia – e de Assunção Cristas, para quem recomenda outra pasta. Sim, Cristas sem pasta é o mesmo que carbonara sem esparguete, ‘fusilli’ ou macarronete.
A pasta de Relvas, acrescentou Marcelo, deveria ser reformulada “com ou sem” Relvas – ter ou não ter um ministro que mentiu ao parlamento, se licenciou de forma duvidosa por equivalências, para o Professor é irrelevante; depreendi ser necessário institucionalizar o silenciado  Relvas, criando talvez o Ministério do Silêncio.
Os argumentos argamassados, na aligeirada palavra de um mestre-de-obras sábio, não passam de meros “retoques”. O mestre espalhou-se.  Tão óbvia foi a leviandade de demonstrar ser fácil, e sobretudo nos dois anos do horizonte governamental, relançar uma economia depauperada por inúmeras insolvências diárias e o acumular de crescentes centenas de milhares de desempregados. Seguindo a prescrição do mestre, antes de realizada, a obra desmoronou.
O desaparecimento de documentos dos submarinos
A respeito dos documentos dos submarinos, desaparecidos no Ministério da Defesa, de que se queixa a PGR, admitiu ter sido um episódio do tempo de Sócrates (2010, disse), referindo suavemente Paulo Portas, o comprador dos ditos no governo de Barroso, denunciado justamente por ter subtraído do ministério dezenas de milhares de documentos – fotocopiados, dizia a imprensa – quando deixou o cargo.
Bem melhor seria que a TVI cedesse definitivamente Marcelo para o Pontal e os cursos de lavagem de cérebro do PSD; tipo de lavagem que, afinal, não é monopólio do PCP e que deixou Zita Seabra no estado de saúde mental que se sabe. 
     
    
         

domingo, 25 de setembro de 2011

As premonições de Marcelo


Fonte: diariodopurgatorio.com



O País, na peugada da Europa e dos EUA, bate-se com a crise mais grave do pós-II Guerra Mundial. Do globo em geral, a África mantém os sofrimentos endémicos, devastadores da vida de milhões de seres humanos, vítimas da fome, de patologias complexas e do vírus da SIDA. Com os BRICS a comandar, as economias emergentes, ainda que de forma assimétrica e nem sempre em respeito por modelo de justa distribuição, estão a proporcionar algum progresso nas condições sociais e económicas das suas populações.
Mas o País, o nosso, ao qual regressamos, é dominado por ideias pequeninas e premonições ao jeito de feiticeiro. Marcelo, prolixo na fala, esférico no formato e laranja na cor, considera que António Barreto é uma hipótese possível de candidato a Belém.
Para Marcelo, e outros que tais, o que interessa é quem está ou estará no poder. Os cerca de 360.000 a viver do subsídio de reintegração social, muitos outros sujeitos a vidas miseráveis e uma complexa crise multiplicadora de pobreza e miséria continuadas são aspectos secundários para o mediático professor de FDL.
Estaremos perante uma premonição de Marcelo? Provavelmente. De resto, em termos premonições e previsões astrológicas, a FDL tem escola. Por lá passou a famosa Maya e Marcelo não deixa de honrar a tradição.
Como o ‘professor comentador’ falha bastante, nem preciso de rogar preces para que o labirinto chamado Barreto não venha a presidir à República Portuguesa.
Só me faltaria, ao fim destes anos, ter o Barreto como Presidente da República e a Maria Filomena Mónica como primeira-dama. Porra! Vá de Retro, Satanás!

 

domingo, 10 de julho de 2011

Prof. Marcelo, o Provedor do Presidente

Sou um telespectador muito contido quanto a programas e tempos diante da TV. Os comentários do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa (MRS), há tempos na RTP1 e agora na TVI, é dos programas proscritos. A falta de isenção, aparte de um desfilar de palpites falsos e previsões falhadas, é o motivo central da proscrição.
Todavia, mesmo não vendo, nem sempre escapo às tiradas de MRS, uma vez que o homem é sempre notícia.
Assim, acabo de ler aqui que o Professor lamentou que os partidos não tenham poupado Cavaco na reacção à Moody's. De tanto proselitismo na defesa do seus ídolo, MRS nem se dá conta de que  está a demonstrar algumas incoerências:
1. Que o PR não tenha autonomia em relação aos partidos e não possa manifestar-se sobre as agências de rating, para além das opiniões vinculativas de cada partido;
2. Que é negativo que o PR tenha criticado agora a Moody's, quando há alguns meses nada disse, na altura em que Cavaco enalteceu as agências de rating e incentivou o governo português a fazer o seu trabalho sem as contestar.
Por último, o Prof. Marcelo fingiu não perceber - lá perceber, percebe ele e bem - que o Presidente Cavaco Silva tem uma cumplicidade com o actual governo de tal à ordem, que até os Ministros têm reuniões de rotina em Belém, além do encontro semanal com o Primeiro-Ministro - os Ministros da Economia e o dos Negócios Estrangeiros foram dos últimos a ser ouvidos.
Portanto, o PR, Passos Coelho ou Paulo Portas, qualquer deles, além de legitimidade, está empenhado na defesa da coligação PSD-CDS. E o Professor sabe-o perfeitamente. Daí que o lamento televisivo não deixe de ser dos normais 'faits divers' do comentador Marcelo.