quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Pedro Passos Coelho em desespero

A Dr.ª Teodora calou-se. A UTAO emudeceu. Estes silêncios são desesperantes para Pedro Passos Coelho. São coisas do Diabo!
Para suprir essas falhas de comunicação, Pedro Passos Coelho (PPC) realizou uma reunião de 40 minutos com os deputados do PSD. 
As declarações de PPC são exaustivamente descritas pelo ‘Observador’, uma espécie de ‘Bandarra’ da direita neoliberal portuguesa, em ‘site’ electrónico.
Coelho fixou exasperado porque o IGCP, dirigido por Cristina Casalinho por si nomeada, antecipou um pagamento ao FMI de dois mil milhões de euros, poupando 41 milhões de juros. 
O frustrado Coelho entende que diminuir dívida externa, paga a 4,5% ao FMI, é uma medida lesiva do interesse nacional. É mesmo a total exasperação do homenzinho que, a cada minuto, hora e semana, se apercebe que, mais cedo do que tarde, vai ser afastado da liderança do PSD.
Com a alegoria a foguetes intempestivos, mais a mais em época do ano em que a diversão da romaria cede o lugar à comodidade do lar, o mesmo homenzinho, por enquanto líder do PSD, considera que o executivo de António Costa (AC) fez esse pagamento, porque atrasou a recapitalização da CGD para 2017.
O que também o deixou embravecido foi o facto do presidente Marcelo Rebelo de Sousa ter expressado com clareza que estamos a viver um período de estabilidade. – Estabilidade não é confiança! – sentenciou Coelho no tom de idiota arrogante, de quem está convencido de que haverá uma maioria de portugueses que acreditam no que vai comunicando.
Com a ameaça de afastamento do PSD, acicatada pela popularidade e resultados de sondagens favoráveis ao governo de AC, acrescentou mais um disparate ao discurso: - É um governo que não merece governar 4 anos. –
Sabe-se que o grotesco epíteto da ‘geringonça’, da autoria de duas figuras asquerosas da política portuguesa (Pulido Valente, falso nome de Correia Guedes, e Paulo Portas); esse epíteto, dizia, criou em PPC a expectativa de que o executivo actual tinha vida curta. Mas, como é limitado de inteligência e está viciado na cultura de ditos e mexericos, talvez o PSD, não ele que está de partida, tenha de esperar 4 anos de mandato de AC, a fim de chegar ao paraíso do ‘radicalismo do amor’, ideia apaixonada da ex-companheira de governo Cristas, uma romântica indisfarçada.
A terminar: Passos Coelho nunca explicou como reduziria o financiamento de 600 milhões de euros à Segurança Social, tornando-se, portanto, mais absurdo vir criticar os 430 milhões de “cativações permanentes”, segundo palavras suas. Contradicções e mentiras, é sabido, são a sua especialidade.

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