sábado, 23 de setembro de 2017

'Lira', Adriano Correia de Oliveira


Não tenho publicado 'posts'. Desta vez, andei retirado em turismo interno. O circuito iniciou-se em Lisboa, Alto Alentejo, Coimbra e Porto.
Coimbra tem um significado especial na minha vida. Foi lá que o meu pai, dos primeiros enfermeiros psiquiátricos portugueses, se perdeu para a vida. Dotado de educação musical, de excelente voz e intérprete de viola e banjo, entrou na boémia coimbrã com o prazer de extasiado pelo paraíso e acabou exausto e vencido.
Porque em Coimbra, os estudantes, as 'repúblicas', o perfume da boémia, da História e dos saberes me estão sempre plasmadas na alma e na memória, lembrei-me de Adriano Correia de Oliveira que, portuense, se revelou no fado de Coimbra e cantares de intervenção.
Escolhi justamente 'Lira', uma balada açoriana, que Natália Correia, curiosamente, também interpretava excelentemente. A poetisa era dos Açores, como se sabe.  

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