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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Os atentados ao património cultural das cidades portuguesas

Sou lisboeta. Da Rua dos Sapateiros à da Madalena, as transversais da Vitória à Conceição, e outras zonas próximas da Praça da Figueira e imediações da Avenida, têm sido objecto de degradação da baixa lisboeta – uma imagem de sofrimento para quem ama os símbolos históricos da cidade.
Coimbra, Lisboa, Porto e outras cidades e vilas constituem o traço histórico com o passado da vida de populações. Há patrimónios humanistas materializados em edificações e lojas, algumas centenárias, em condenável extinção.
As autoridades, sejam do poder central ou local, têm a obrigação da preservação desse património. Todavia, cedem, submissos, a interesses financistas estrangeiros. Normalmente à ganância de corruptos e, nos tempos que correm, oriundos de países emergentes.
Os símbolos do passado e os ícones históricos ficaram à mercê do dinheiro da imundice. Mudança facilitada pelos vistos ‘gold’ e outros instrumentos, de que se ufana o político mais demagógico e desonesto intelectualmente – só? - da democracia, Paulo Portas – e Passos Coelho, um homem sem vínculos de raiz ao País, é precioso avalista da sanha destruidora.