Há dias publiquei um ‘post’ a respeito do livro dos mexericos de José
António Saraiva, da editora Gradiva e do, então anunciado, apresentador do
livro Pedro Passos Coelho.
O citado ‘post’, em dias, ficou prejudicado. Desactualizou-se. Passos
Coelho, depois da assumida estupidez de apresentar um livro que não lera, teve
uma mágica intermitência dessa estupidez, convencendo o Arquitecto Saraiva,
especializado em interiores de privacidade, a desobriga-lo da cerimónia,
marcada para o ‘El Corte Inglés’ que, entretanto, já se desvinculou de abrigar
o sórdido acto.
Sem um vértice e um dos lados, Coelho, o triângulo desfez-se. Restam dois
segmentos de recta, de uma geometria mórbida: a Gradiva e Saraiva.
A editora, que até desfrutava de algum prestígio pelas publicações que
acolhia, terá de viver com esta mácula, até que outros livros respeitadores dos
cânones da literatura séria a demovam com o tempo.
Quanto a Saraiva, presumo não haver terapias que o livrem do absurdo
comportamento mental. Na revista ‘Sábado’ li uma entrevista sua, de causar
vómitos. O Arquitecto-jornalista faz afirmações que me causaram perplexidade e
me levaram à conclusão, fácil, de que o homem está louco. Afirmou, por exemplo:
“Este livro vai ser um clássico de literatura política”. Como quem diz: “Juntar-se-á
à biografia de Churchill, aos livros André Malraux, George Orwell ou do ainda
vivo e jovem Fareed Zakaria e a muitos mais actores ou estudiosos da actividade
política que ficarão indelevelmente associados à História da Humanidade.
O mais ridículo dos objectivos de Saraiva é a
declaração de que tem pretensões ao Nobel da Literatura. Nem consigo
classificar esta anormalidade.
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