O ‘Observador’, voz-activa da direita neoliberal, hoje, sentiu de certeza uma profunda decepção, ao ser compelido a reconhecer expressamente o "Fundo [FMI] está optimista, até que o Governo, para o crescimento […].
Tantas são as vezes e o modo que, aqui no Facebook, tenho lido simples e anacronicamente
eufóricas citações e referências a tudo que, no entender dos subscritores fieis ao ‘Observador’, de extrema dureza em relação à responsabilidade do
Governo de António Costa, que facilmente imagino a mágoa de certos desses subscritores.
A maioria coloca os interesses partidários acima do interesse nacional e do
País, o que me chega a ofender – vítima de visões mesquinhas e próprias de quem
fica limitado ou toldado pela óptica estreita, e necessariamente estúpida, de
quem é incapaz de secundarizar os objectivos partidários ao interesse da
maioria da população portuguesa.
Sem ser necessário alongar-me em justificações, entendo que a transcrição
de parte mais importante do texto do FMI é suficiente e suficiente para esclarecimeos.
Perspectivas de curto prazo de Portugal melhoraram, principalmente na parte de uma aceleração das exportações no terceiro trimestre de 2016. Este resultado de crescimento maior do que o esperado seguidas relativamente à moderada actividade os dois trimestres anteriores. No entanto, uma continuação do forte crescimento que é amplo seria necessário para concluir que uma mudança sustentada para uma rápida recuperação que está em curso. Para 2016, os orçamentais e alvos das autoridades estão ao seu alcance, e a conta corrente deverá para manter-se em um pequeno excedente. No contexto da confiança do consumidor, melhorou, os riscos de curto prazo para as perspectivas macroeconómicas são globalmente equilibrados. As perspectivas de médio prazo, no entanto, continuam a ser largamente inalteradas e são vulneráveia a choques, em função do elevado nível da dívida pública e privada, continuando a banca com pontos fracos do sector e de persistente rigidez estrutural. Isto requer esforços ambiciosos melhorar a resiliência do sector financeiro, garantir a consolidação orçamental durável e aumentar o potencial de crescimento da economia.
O FMI jamais se dá por satisfeito. Sem desprezar as observações em relação
à evolução futura – a dívida externa e interna são os graves problemas -
resta-nos a pergunta: “O país sob o poder de Passos Coelho e Cristas estaria
melhor? A meu ver, responderia racional e incondicionalmente: NÃO!.
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