segunda-feira, 5 de junho de 2023

O regresso à blogosfera: “Solos sem Ensaio”


A vida é feita também de intermitências. Criamos comportamentos, os quais abandonamos e, às vezes, regressamos. Isto sucede exactamente com a minha relação com as redes sociais, em especial o Facebook. Mas existem outras histórias.

A convite do portuense e portista Ricardo Santos Pinto, professor de História em Gondomar ou lá perto, ingressei no blogue ‘Aventar’ (https://aventar.eu/). Entre os autores desse blogue, encontrei amigas e amigos cultos e muito criativos. Lembro-me de duas autoras: Carla Romualdo, de talento e imaginação enormes, e Sarah Adamopoulos, esta última com obra publicada e uma escritora e dramaturga de qualidade reconhecida. Também o próprio Ricardo Santos Pinto e o falecido João José Cardoso, Mestre em História de Arte / Estilo Gótico, se tornaram companheiros e amigos de almoçaradas. Sobretudo em Coimbra, onde residia o JJC e que fica a meio caminho entre Lisboa e Porto.

Saliente-se que, na época, o “Aventar” registava cerca de 25.000 visitantes diários.

A certa altura, e apesar de continuar a escrever no “Aventar”, decidi criar um blogue pessoal, que intitulei de “Solos sem Ensaio” e defini como um espaço de “Textos compostos em refúgio solitário. Umas vezes com alegria e humor, outras com revolta e dor. Sempre sem ensaio”.

Tive também uma média interessante de visitantes. Certas publicações tornaram-se até polémicas. Em 5 de Fevereiro de 2013, publiquei um ‘post’ muito crítico sobre Ricardo Salgado. Na altura, Cavaco Silva garantia que os portugueses não iriam ter problemas com o BES. José Gomes Ferreira, da SIC, deu igual garantia. Há imagens. Depois foi e ainda é aquilo que se sabe, se pagou e ainda o que se ignora.

De salientar, que apenas Nicolau Santos, hoje presidente da RTP, em polémica com um tal Paulo Padrão, director de comunicação do BES, acabou por dar-me razão, em pequena nota no suplemento de Economia do “Expresso”.

Regresso, portanto, para expressar as minhas visões, opiniões e emoções, devido às saudades de tempos que me chamam de volta. Da política ao humor, além de aspectos da minha própria biografia, haverá sempre temas para escrever.

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