Parlamento da Catalunha - Deliberação da Independência (27-Out-2017) |
A maioria formada pelos deputados afectos ao governo de Puigdemont votou, no Parlamento regional, a
‘Independência da Catalunha’.
O governo de Madrid, por Mariano Rajoy,
sustentado pela deliberação do Senado e ao abrigo do Art.º 155 da Constituição de Espanha, decidiu ripostar com a suspensão do estatuto
autonómico, destituindo de funções o líder do Governo Catalão, Carles Puigdemont,
assim como todos os restantes membros do mesmo Governo, o director geral da
polícia, Pere Soler, o director geral do departamento Interior, César Puig, os
delegados governamentais em Madrid e Bruxelas [El
País]. O PM espanhol declarou ainda que, em 21 de Dezembro próximo, haverá
eleições autonómicas.
Nas ruas de Barcelona, há
milhares a festejar a ‘independência’. Ignora-se, contudo, se os anti
independentistas, a esta hora em silêncio, são mais milhares dos que agora eufóricos.
Talvez tenhamos a resposta depois das eleições de 21-Dez. Se estas se
realizarem… É óbvio.
O imbróglio estava criado, mas,
nesta sexta-feira negra, complicou-se. A ver vamos se, depois do ‘suspense’,
não haverá uma Espanha mais fracturada, na Catalunha e em outras regiões do País. Os
espanhóis estão divididos e esperamos que não se repita a história do romance ‘Por
Quem os Sinos Dobram’ de Ernest Hemingway – “Quando
morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade” foi uma
frase-chave inspiradora da obra notável do escritor norte-americano, homem que,
de resto, viveu no interior da Guerra Civil Espanhola.
Entendo que hoje é um dia triste, para Espanha, para Europa e para o Mundo.
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