O megaprocesso 'Operação Marquês', divulgado esta semana pelo MP, trouxe-me à memória este 'post', intitulado 'O Sagrado Sal do Espírito Santo (BES)' e publicado em Fevereiro de 2013 - a detenção de José Sócrates ocorreu em Novembro de 2014, cerca de um ano e nove meses depois.
O conteúdo do 'post', porque muito crítico da conduta de Ricardo Salgado, como banqueiro, gestor do BES e do GES, cidadão e contribuinte, serviu de pretexto para um tal Paulo Padrão, então director de comunicação do BES, me ter convocado para um encontro, com o objectivo de me agredir fisicamente. Até que ponto executaria a agressão não sei. Porque mo disse, apenas estou certo de que queria usar violência .
Esclareço que o referido indivíduo, tido por 'apadrinhado' por Eduardo Catroga no ingresso no BES, se serviu de um amigo meu para obter de forma tortuosa o meu número de telemóvel.
Em relação ao acto de ameaça de que fui alvo, contei com a solidariedade de vários amigos, em especial de autores do blogue 'Aventar', no qual escrevi. Entre estes, destaco o Ricardo Pinto, que, de forma activa e deste modo, fez a minha defesa no 'Aventar'.
O triste caso veio-me à memória, por força da quantidade de jornalistas e comentadores que, agora e uma vez publicitado o megaprocesso em causa, são ferozes críticos de Ricardo Salgado. À época do meu texto, apenas Nicolau Santos do 'Expresso' condenava o BES e em especial Paulo Padrão. Os outros nem piavam (esta foi a primeira vez que Cavaco Silva me foi útil na vida).
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