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domingo, 3 de fevereiro de 2013

O PS à deriva

Justamente no tempo de necessidade de um PS esclarecido, assertivo e capaz de libertar os portugueses das amarras das políticas anti-sociais do governo de Gaspar, Coelho e Portas – sempre por esta ordem - justamente neste tempo, repito, é quando as incompetências, as fragilidades e as incapacidades de liderar e credibilizar o partido ‘rosa’ se manifestam.
Saem, em catadupa, da boca e da acção de quem por caminhos erráticos renuncia a obrigações de lealdade e transparência ao povo português, em projecto de alternativa ao nefasto governo actual.
António Costa, beneficiário à partida de confiança generalizada para afastar o impreparado e limitado Seguro da liderança, optou por comportamento de renegado.  Justificar-se-ia agora manter-se calado; ou seja, que evitasse conceder entrevistas, com afirmações que mais agravam o débito de credibilidade que lhe está imputado:
Há alguma dúvida de que Seguro, produto manufacturado nas ‘jotas’ como Coelho na JSD, é, na realidade, um palrador superficial, sem ideias de  rumo para o futuro do País  – o único a preocupá-lo é chegar a primeiro-ministro, claro.
Seguro, ainda para mais suportado pelo senador Soares, usa o estratagema de todas as semanas percorrer as secções do PS, do Minho ao Algarve, para replicar a receita que lhe rendeu o cargo de Secretário-Geral do PS.
A continuar esta saga, Relvas fez o mesmo por Passos Coelho, os portugueses correm o risco de vir a ter um primeiro-ministro excepcionalmente habilitado para ouvir o ‘militante do copo e do courato’ e destituído de ideias, atributos e conhecimentos capazes de servirem de solução aos problemas do País.
Com tal adversário de tão baixo nível político e intelectual, muita gente ainda não entende por que razão Costa ‘ficou nas covas’ na reunião da ‘Comissão Política’, vindo agora a rebobinar um filme repelente. 
É o PS à deriva.

domingo, 29 de julho de 2012

Seguro, o cacique feliz

seguroSeguro pertence ao conjunto de políticos forjados nas ‘jotas’, no caso a JS. Os padrões e capacidades em geral dessa gente, em aspectos de ordem intelectual, cultural e de consciência de homens de Estado, estão a léguas de corresponder aos desafios da governação do Portugal actual. Além do mais, atravessamos tempos de crise aguda por efeito de acumulados erros internos (mais de 30 anos!), dos desmandos do sistema financeiro internacional e ainda da obstinada recusa das economias desenvolvidas, Alemanha à cabeça, para em definitivo extinguirem a crise ou o euro – quanto tempo e dinheiro, fora o descalabro do desemprego e de outras chagas sociais, já custou a milhões de europeus a persistência da crise? Com certeza, não foi a todos. Há sempre uns a quem a UE, a Zona Euro e por tabela o Estado Português facilita uma doce vida.
Seguro, seguramente, como Passos e Gaspar, é o chamado político instantâneo, estilo ‘pudim Alsa’ ou ‘penso rápido’, sem visão estratégica – propositadamente não cito Paulo Portas, porque esse, tenho de reconhecer, tem outra envergadura e eficácia na preservação da imagem para descrever sucessivas curvetas, arregimentando um conjunto de manipuláveis marionetas. Claro que não actua em consonância com o interesse nacional, entenda-se.
Seguro, a meu ver em acto de profunda hipocrisia, declarou-se um líder “muito feliz”, a propósito de António Costa reconhecer publicamente ter condições para, se necessário, candidatar-se a secretário-geral do Partido Socialista. Seguro está ciente de que, além de perseverante cacique, a correr e manipular potenciais eleitores do País rural e urbano, nada tem de comparável com as qualidades de Costa para pegar no leme, nas tenebrosas águas em que navegamos e às quais a política de Passos e da ‘troika’ mais turbulência acrescentará.
António José Seguro, sem nunca lograr ter transcendido a mentalidade provinciana, relembre-se, é um cacique em peregrinação pelas secções do PS por esse País fora. Ora se bate com anho e arroz no forno em Baião, ora petisca sardinha assada em Portimão. E assim vai captando votos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um governo de embustes

Este vídeo é inequívoca prova do primeiro e enorme embuste de autoria de Pedro Passos Coelho (PPC); e não será certamente o último do actual governo PSD-CDS, bem como do seu chefe. 
Jerónimo de Sousa, ao declarar na AR que nenhum dos partidos coligados se tinha referido ao imposto extraordinário anunciado pelo PM, errou. A questão foi mencionada sim, por PPC, mas para propagandear coisa distinta e oposta por duas vezes:
  • A 24 de Março de 2011, em Bruxelas, declarou que, como governante, não actuaria fiscalmente sobre os rendimentos, preferindo fazê-lo sobre o consumo;
  • A 1 de Abril de 2011, popularmente designado por 'dia das mentiras', garantiu a jovens de uma escola do Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria, que era disparate andar a dizer-se que faria cortes no 13.º mês.
Anunciado o imposto extraordinário sobre o 13.º mês, que juízo se poderá fazer sobre PPC e do seu governo que, hoje, viu aprovado o programa na AR, sem votação? A meu ver, que se trata de um homem que utiliza o ludíbrio, para levar a "mau porto" a aventura neoliberal e anti-social em que está empenhado. Na companhia, diga-se, do farsola Paulo Portas e de mais nove ministros que oscilam entre o vedetismo, a tecnocracia, a insensibilidade social e, em alguns casos, a mais do que provável incompetência.
Esta equipa governativa começa a dar fortes sinais de que, ao contrário das mensagens durante o folclore eleitoral, vai governar com embustes e a confessada ambição de exceder o já de si impedioso programa subscrito com o terceto FMI-BCE-CE.
Também não posso deixar de referir o plácido discurso de generosa conivência de Maria de Belém. Não o estranho, por vir de quem vem. O PS, se me é permitido dizê-lo, tem rapidamente de resolver os problemas de liderança com que se confronta. Para já o cargo de secretário-geral, mas igualmente a chefia da bancada parlamentar. Uma vez que o partido está comprometido com o programa da troika, ao menos, naquilo que é divergente da parte do governo, que se pronuncie mais na linha do que João Galamba, também deputado socialista, escreveu neste 'post'. Ao menos, isso!