Sinto saudades de tempos idos que sou incapaz de decifrar. Esta amarga dor na alma jamais se me acalma. São águas passadas, mas quais? Nem sei se aquelas que, entre pedras e verdes musgos, saltitavam alegres e límpidas na ribeira, onde me divertia em criança. Ou de outras, agrestes, de enxurradas inclementes com que encharcado me alegrava ingenuamente, nas cinzentas tardes do regresso da escola.
Não sei o significado. E porque as sinto longe, longe, e me desassossegam o espírito, imploro que deixem de me inquietar, Uso como prece a doce melodia 'Chega de Saudade' do imortal Tom Jobim:
Obrigado Tom!
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