O 'Público' anuncia que, afinal, a Jerónimo Martins (JM) tem à venda o livro de José Sócrates: "A Confiança no Mundo - A Tortura em Democracia". Todavia, o mesmo jornal cita a porta-voz da Babel, confirmando que a editora recebeu uma ordem de cancelamento da encomenda do livro. Confusão!
O livro está à venda em nove hipermercados 'Pingo Doce' diz a JM - com diferentes áreas, a distribuidora tem a funcionar 375 lojas em Portugal e, ao contrário do que pretende dar a entender, há livros à venda em lojas menores, supermercados. No meu caso, foi no 'Pingo Doce' da Alta do Lumiar, próximo de minha casa, que comprei o excelente livro 'O Ensino do Português' de Maria do Carmo Vieira, da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Antes de conhecer a notícia do 'Público', em 'post' de ontem, já havia criticado o acto de censura praticado pelo grupo Jerónimo Martins.
A governação de Sócrates, e disso tenho testemunhos publicados, não escapou a críticas minhas, às vezes duras. Todavia, não é no plano de governante que a ele me refiro agora nem é um fedorento Soares de Santos, antipatriótico e lesivo da economia nacional (evasão de lucros para a Holanda e o encerramento recente da fábrica Lever em Sacavém) que tem o direito de escrutinar os livros que posso ler - se quero, compro e leio; se não quero não compro.
Se atentarmos na parte final da notícia do 'Público', captamos sem esforço a maldade, neste caso aguçada pela senilidade, do mediático e impostor Soares dos Santos. Respondeu ele, a uma pergunta:
“José Sócrates. Absolutamente. Um homem que não ouvia nada, megalómano, mentiroso, inteligente... Costumo dizer que se o Sócrates fosse candidato a entrar na Jerónimo Martins, metíamo-lo cá e depois tentávamos desenvolvê-lo..."
Esta resposta é sintomática e clara sobre o carácter dos candidatos privilegiado pelos critérios prevalecentes na admissão de quadros superiores na JM. E sobre o merceeiro Soares dos Santos fica, por ora, tudo dito.
Não passa de uma piada. Devemos rir delas. E nada mais, Carlos.
ResponderEliminarO merceiro além de explorar os seus trabalhadores,tambem explora os pequenos e medios produtores
ResponderEliminarConheço bem a organização JM, assim como outras da grande distribuição, com que tive de negociar como fornecedor. Eramos pura e simplesmente esmagados pelos grandes merceeiros, que explodiram no auge do Cavaquismo. Desde então foram, uns 'sacanas sem lei'. Considerável número de pequenos produtores faliram e continuarão a falir. Tal é a exploração.
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