quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O humor de Palmeirim é um brinde ao cão, ao gato e um gozo à Assunção


Verdade! O País necessita de momentos de ruptura com a tristeza. Estamos doentiamente sóbrios, introvertidos, incapazes de cultivar a anedota, a crítica social e mordaz que é histórica no humor português. Do cinema ao teatro, da rádio à televisão, mesmo na imprensa escrita.
Terá a rarefacção de humoristas portugueses alguma relação de causa e efeito com o ambiente tenso e denso em que a crise nos envolve? Talvez, mas ainda se destacam uns tantos com piada, capazes de nos fazer rir – o que não é fácil, diga-se.
Vasco Palmeirim, da Rádio Comercial, é um deles. Se políticos se espalham em declarações, dão o dito por não dito ou coisa do género, oferecem a generosa inspiração aos autores humorísticos. Como na tradição da velha ‘revista à portuguesa’, aqui está a resposta de Palmeirim à ideia de Assunção Cristas de limitar a dois cães e (ou?, ainda não percebi) quatro gatos os animais domésticos.

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