Com recurso às novas tecnologias
de informação e comunicação, e tirando proveito da combinação de
avançados meios das redes sociais, ‘Facebook’, com as técnicas do ‘Marketing
Comunicacional’, a Belém Editora está preparada para oferecer em breve a
milhões de portugueses o lançamento da obra de profundidade e maturidade
intelectuais incomensuráveis – ‘Roteiros VII’.
O referido livro, de natureza política e tecnocrática, tem o objectivo de proporcionar à sociedade portuguesa, de generais a praças, de médicos a maqueiros, de engenheiros a serventes, de administradores a amanuenses, “como deve actuar um Presidente da República em tempos de grave crise económica e financeira, como aquela em que Portugal tem estado mergulhado nos últimos anos”.
O referido livro, de natureza política e tecnocrática, tem o objectivo de proporcionar à sociedade portuguesa, de generais a praças, de médicos a maqueiros, de engenheiros a serventes, de administradores a amanuenses, “como deve actuar um Presidente da República em tempos de grave crise económica e financeira, como aquela em que Portugal tem estado mergulhado nos últimos anos”.
Portanto, qualquer leitor, de
doutorado a iletrado, lê ‘Roteiros VII’ e fica habilitado a ser
Presidente da República… ah, mas atenção! É imperativo vivermos em ‘tempos de
grave crise e económica e financeira, como aquela em que estamos mergulhados.' Caso contrário, tais 'roteiros' não auxiliam ninguém a conquistar o Palácio de Belém.
É evidente que, por exigência do
autor e que a Belém Editora respeitou, o conteúdo do livro é omisso quanto à
produção sistemática e plurianual de factores de crise – desindustrialização do País, obras
faraónicas, PPP’s e outros desastres económicos e sociais – os quais, pela mão de
primeiros-ministros desde 1985 até se esgotar o dinheiro, levaram à ruinosa situação com
que nos confrontamos. Todos sabemos que foi assim. É um segredo devassado, mas é segredo.
As grandes obras literárias
utilizam, de facto, o segredo ou o ‘suspense’, como instrumentos para fixar a atenção e o
interesse dos leitores. Em ‘Roteiros VII’,
como o título sugere, os caminhos foram seleccionados para poupar
desnecessários esforços de grandes reflexões sobre as culpas da crise e a incapacidade de bem governar.
(A Belém Editora esclarece que, quando foi redigido este documento não havia crise; motivo por
que não era previsto nem instituída a obrigação ou opção de edição de qualquer livro que, em em qualquer momento,
se pode tornar em acto de pura vaidade e oportunismo).
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