Uma das maiores fragilidades da Europa, e consequentemente de Portugal, reside na falta de qualidade e de capacidade dos líderes políticos. Não acredito em homens providenciais, mas a missão política deteriorou-se há muito, pelo facto do poder cair nas mãos de ineptos e insensíveis sociais.
O lugar de estadistas de envergadura cultural e política foi usurpado, em vários países europeus, por personalidades cinzentas, de limitados saberes e experiências de vida. É assim que surgem os Coelhos, os Relvas, os Tozés Seguros, toda uma cambada formada nas jotas, que, para serem eleitos, fazem autênticas peregrinações pelo país - a ala esquerda do parlamento, por idiossincrasias ou sectarismo, também não tem revelado condições para se reformar e afirmar como alternativa.
Toda isto vem a propósito de Hollande que ganhou a preferência da maioria dos franceses para substituir, Nicolas Sarkozy, o parceiro moldável de Merkel.
O Der Spiegel, ilustrado por fotografia, confirma que Hollande perdeu o estado de graça dos franceses e precisa:
Hollande, lamento dizê-lo, é uma espécie de antecipação do Tozé 'franciú'. De facto, é triste e causa-me algum incómodo ver o Partido Socialista ser dominado para estes meninos da 'jota' e do aparelho que, com o estrito propósito de se ufanarem de chegar ao poder, relegando para papel secundário a necessidade de servir o País e o seu povo. Exactamente como Coelho com a ajuda do Relvas, correm todas as secções do partido para obter apoios. Hoje em Boticas, amanhã em Olhão.
É por esta e por outras que, às mãos dos incapazes, Portugal está em processo de degradação contínua, não surpreendendo saber que cada vez mais jovens vendem ou cultivam droga por causa da crise.
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