Segundo o ‘Público’, Moedas afirmou:
A frase é mera tentativa de manifestação de falsa solidariedade. A finalidade é desculpabilizar o governo. O certo, certo, é que as políticas do governo, por opção própria ou por incumbência da ‘troika’, não se ficam, na avaliação de consequências, no plano das ideias. Sem escrúpulos nem seriedade, jogando com imaginários fantasmas – “há esta ideia errada” – argumenta-se infundadamente que ideias injustas esvoaçam por aí como pássaros migrantes, sem rumo nem norte.
O Moedas sabe bem do que os portugueses substantivamente se queixam são dos prejuízos materiais e situações sociais graves com que o governo os castiga. Ou, então, já se esqueceu de que o seu chefe supremo, Passos Coelho, assumiu declaradamente que o ‘programa do governo’ era o ‘programa da troika’ e que estava mesmo disposto a excedê-lo.
A solidariedade de Moedas, homenzinho que gosta de sublinhar ser filho de militante ou ex-militante comunista, assim argumentada é um acto de pura hipocrisia.
Servil no comportamento, o sabujo Secretário de Estado Adjunto aproveita para adular Vítor Gaspar – “um homem a quem o País deve muito” - e Paulo Portas – “uma grande mais-valia” pela sua “experiência e pragmatismo". De uma cajadada, mata dois bichos cuja relação era pouco menos do que odiosa… mas o Moedas, hipócrita, fica de bem com todos, aqueles que concordam ou discordam e se cobatem entre si.
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