O Fernando Moreira de Sá é meu
ex-companheiro do Aventar – jamais camarada, por opção de ambos. Pertence ao
blogue desde a fundação ou muito próximo dela.
Temos preferências políticas distintas,
ele de direita e eu de esquerda; isto, a par de muitas outras diferenças, a
começar pela idade. O Fernando é mais jovem. Jamais caímos em polémicas, porque
respeitamos e usamos a tolerância para quem pensa diferente.
Li a entrevista à “Visão”, que o
também meu amigo, João José Cardoso, teve
a iniciativa de divulgar no ‘Aventar'. No fundamental, e desculpa se te
desiludo Fernando, dos objectivos do ‘Albergue Espanhol’, por ti relatados ao
Mario de Carvalho, fiquei na mesma; ou seja, desde o arranque que era claro
como a água que o objectivo do blogue se centrava em promover Passos Coelho no acesso
ao poder ‘laranja’, primeiro, e depois a chefe do governo de Portugal.
Os autores do ‘Albergue’ estavam
cientes do caminho escolhido e - aqui para nós, não sendo o teu caso - parte
deles alimentaram e conseguiram integrar os tentáculos do poder, fosse em
Conselhos Administração de empresas públicas ou na condição de assistentes de
gabinetes governamentais.
O Pacheco Pereira, como dizes,
tem razão e concluo isso sem sofisma; todavia, outros,que se sentem acossados por falsas efabulações, não se podem lamentar.
Souberam de ciência certa ao que foram, não hesitando, nos tempos de hoje, em
recorrer com desplante ao trivial processo de autovitimização, sacudindo a água
com que encharcaram o próprio capote.
Em descabelado assomo de vaidade,
e respondendo nos ‘posts’ apenas a comentários de amigos e conhecidos, consideram-se
membros de uma elite predestinada; portanto, erudita, sábia e sem paralelo na
sociedade portuguesa – da direita à esquerda cabe lá de tudo.
Os de valor verdadeiro, os
autênticos sabedores, são uma minoria a que se encostam os classificados de medíocres,
quando muito de suficientes, que se projectaram na comunicação social e na política
através da blogosfera. Ferem-se com a verdade.
Junto-me ao Valada,
que não conheço, e aos meus amigos Ricardo,
João
José Cardoso e José
Freitas, nos textos dedicados ao Fernando Moreira de Sá. Um abraço,
Fernando.
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