Sabe-se. O FMI, nos quatro cantos do mundo, tem sido uma instituição de inépcia e maldade extremas; com destaque para África, Ásia e América Latina.
Para os europeus, e em especial os portugueses, a síndroma do mal FMI era meramente teórica. Infelizmente, completando uma ‘troika’ sinistra com a CE e BCE e gozando da cooperação antipatriótica do governo, temos sentido – e resta saber até quando – os dolorosos efeitos das políticas da nefasta organização.
Do que se depreende desta notícia, o FMI receia que o OE não resista à Lei Constitucional Portuguesa. Certamente cientes de, pela mão do governo de Passos e Portas, a terem transgredido a torto e a direito – o motivo de um dos receios são os cortes de salários e pensões a partir de 600 euros, estando eles, FMI, conscientes de que o ‘memorando de entendimento’, no ponto 1.9, estabelece explicitamente o congelamento de salários na f.p. em 2012 e 2013 e, no ponto 1.10. ser prescrita a redução de pensões acima de 1.500 euros mensais.
Da sinistra organização de Lagarde, começámos por conhecer o ‘gauleiter’ Thomsen iniciador do processo criminoso (ao tempo, exigiu a privatização da EDP, mas na Dinamarca, de onde é natural, 76% do capital da DONG são detidos pelo Estado); depois veio um tal Selassie que muito teria a resolver no seu país, a Etiópia; sucede-lhe agora o indiano Subir Lall. Certamente, pouco se importará com as desigualdades no seu país, onde, a par da exploração, a violação e assassínio de jovens mulheres são práticas correntes.
Habituado, pois, a uma sociedade permissiva do crime e fomentadora institucional da injustiça social, Lall diz que Portugal terá de lançar mais cortes de salários.
Quais são os limites para tanto despudor e injustiça? Como se terminará este ciclo infernal? Por certo só pela violência, que tem tanto de lamentável como de inevitável. Ou então corremos o risco da reforma das políticas do FMI e da legislação laboral nos conduzirem a estatuto idêntico ao do Bangladesh.
O filme é mais do que elucidativo da condenação que o FMI nos pretende aplicar, se não for aplacado rápida e eficazmente.
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