quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O felino Rosalino


Ralo de cabelo e de humanismo, eis acima a verdadeira alegoria do felino Rosalino - nome superfino com que o baptizaram em menino. Veio ao mundo em Sintra e, tal como a queijada da terra, diz com doçura considerar os concidadãos como amigos. 
Numa altura em que o desemprego é, de facto, uma desgraça nacional, levando milhares de jovens habilitados e outros trabalhadores a partir da Pátria por mar, terra e ar, o Rosalino manifesta-se satisfeito em lançar na inactividade mais trabalhadores da função pública, por rescisão de contratos. 
Está convicto o felino ajudante - designação de Cavaco para os Sec. Estado - que até ao final do ano conseguirá mandar pela porta fora entre 5 e 15 mil trabalhadores
O limite do intervalo superior da meta estabelecida é o triplo do limite inferior. Na matemática, sobretudo em cálculo matricial e econometria, o Rosalino é um ás. Foi até por isto que quem cunhou o seu ingresso no Banco de Portugal o incitou: "Entra cientista de mérito, já cá estás!".
Este é mais um dos tais 'friends' do extremamente amigável governo que nos (des)governa. Temos é de nos defender de ataques de estilo felino em que é mestre e pérfido o Rosalino.  

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