terça-feira, 12 de agosto de 2014

Robin, see you always!




Robin Williams morreu. Todavia, o talento, a força de grande actor, a naturalidade com que percorria o caminho da comédia ao drama, todos estes atributos tornam imortal e bela a obra de actor cinematográfico que legou ao mundo.
O seu nome ficará gravado, para sempre, na 'História do Cinema Mundial', entre os mais distintos e que, ombreando com outras e outros que desfilaram nas telas dos cinemas mundiais, jamais se esfumarão da memória de quem admira a 7.ª arte
Na continuação de actividades televisivas, as obras de cinema em que Robin Williams esteve presente incluem vasto número de filmes. 
Recordo o tom satírico e sarcástico em "Good Morning Vietnam" (1987), no desempenho de papel de quem sabia usufruir da popularidade entre os soldados rasos e, em simultâneo, desafiar e humilhar a autoridade do superior hierárquico, o tenente-coronel  Steven Hauk. É um dos filmes emblemáticos desses desgraçados tempos do conflito dos EUA no Vietname, emparceirando com outras fitas alusivas à guerra de grande sucesso: por exemplo, "O Caçador" com a participação dos não menos extraordinários Robert de Niro e Meryl Streep.
Outro ponto alto da carreira foi no drama 'O Clube dos Poetas Mortos' (1989), película em que é um professor que incita os alunos à irreverência, à contestação e ao hábito do pensamento autónomo e livre. Robin Williams esteve nomeado para o Óscar neste filme, mas o seu nome foi preterido.
Acabaria por ter a compensação de um Óscar de actor secundário em 'O Bom Rebelde' (1998). Tarde demais, entendo eu.
Robin, ao que se percebe, morreu como e quando quis. Homem livre, de espírito humanitário e progressista, combateu activamente os falcões Bush e Schwarzenegger. Era apoiante e financiava o Partido Democrático. O mundo perdeu um grande actor e um homem bom. 
Robin, see you always!

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