Confesso uma indiferença enorme
em relação ao referendo sobre a independência da Escócia – venceu o ‘não’ com
55% de votos, como se sabe. E se vencesse o “sim”? O que uma coisa ou outra trariam
de benefício ou de prejudicial para a vida dos portugueses? O preço do Whisky aumentava se o ‘sim’ ganhasse? A BP baixaria os preços dos combustíveis, se não
tivesse sido o ‘não’ a vencer.
Ouço e leio, as coisas mais
estapafúrdias acerca das consequências para a Europa, em determinadas áreas
económicas e financeiras – um exemplo: a Escócia continua integrada no Reino
Unido e na libra esterlina; todavia, Vítor Cunha, sob o very, very, very English
title Better Together, escreve no ‘Blasfémias’:
O Cunha é especialista em
pensamentos metafísicos. Talvez fosse útil para o Juncker, o Draghi, a Merkel e
todos os directórios que mandam na desgraçada Europa, que Vítor Cunha se
doutorasse com uma tese em Economia sobre um novo padrão ‘libra esterlina-euro’.
A City, inteirinha, ficaria deslumbrada.
Outra figura brilhante do
Blasfémias dá pelo nome de João Miranda. Escolheu o título Independência da Escócia e União Europeia que começa com os seguintes períodos:
Brilhante! Jamais conseguiria
imaginar alguém capaz de pensamento tão profundo. Merece, sem hesitações, que
lhe seja atribuído o poder geográfico do nível 1. Bem alto! Nem o João Garcia
se atreve a tentar lá chegar.
Esta gentinha do Blasfémias usa
umas roupagens que os torna ultras sábios. Todavia, como hoje, nunca me tinha
apercebido. O Cunha e o Miranda passaram a andar de “kilt” e não largam a garrafa de
Whisky em homenagem à independência da Escócia.
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