Trata-se de um homem culto. Sem dúvida.
Enfrenta o defeito de se fazer a mares encapelados. Ora, aderna a estibordo, ora
a bombordo, em navegação estonteante. Todavia, nas ocasiões, mais raras, em que
se deixa levar pelo mar calmo da razão, sem destilados rancores, é um autor de
prosa útil e esteticamente agradável.
Sem cerimónia e no jeito frontal, despedaça Seguro, em certeira análise, na
crónica publicada no ‘Público’, de que destaco o seguinte texto:
Creio que, recorrendo às
fundamentações invocadas, é impossível deixar de chamar a Seguro, aquilo que,
de facto, ele é e sempre foi: um inepto de graves limitações intelectuais e
culturais, dotado de uma ambição infinita de ser primeiro-ministro de Portugal.
Com as características de
personalidade que o marcam, a golpada, o populismo e a falta de honestidade são,
entre outros factores negativos, os trunfos com que se propõe prejudicar gravemente a democracia e o hemiciclo da esquerda na AR. Que
desapareça e depressa! E que leve mais uns quantos com ele!
Sem comentários:
Enviar um comentário