Os partidos do governo formaram a coligação PAF, acrónimo, dizem eles, de 'Portugal à Frente'. Os acontecimentos divulgados nestes últimos dias provam que, afinal, a sigla tem outro significado.
Primeiro, a seguir a redução das imparidades, soubemos que as contas da Parvalorem foram alvo de manipulação deliberada e lesiva dos interesses do Estado antes da venda do BPN ao BIC no montante de 107 milhões de euros.
Agora, o Banco de Portugal comunica ao País que em Agosto de 2015, afinal, se registou um aumento da dívida pública de 3,3 mil milhões, atingindo-se os 229,1 mil milhões.acima dos 225,1 mil milhões de 2014, igualmente revistos em alta - mais 4 mil milhões de euros.
Basta ler o que Banha, contabilista, e Nogueira Pinto, administrador, ambos amigos de Coelho dos tempos da Tecnoforma, mandaram registar nas contas da Parvalorem, empresa criada para os activos tóxicos do BPN e integrada no núcleo de Empresas Públicas Reclassificadas (EPR); o mesmo é dizer consideradas dentro do perímetro orçamental (OGE).
Se, por respeito à verdade e franqueza, quisermos chamar os bois pelos nomes, então o significado de PAF tem de ser, sem equívocos, Promotores de Aldrabices nas Finanças. E tem uma vantagem sobre o reduto do "Páfistão" imaginado por Paulo Portas. Os efeitos estendem-se por Portugal inteiro; portanto, todo o Continente e Ilhas Adjacentes.
Na superstrutura desta PAF das aldrabices, distinguem-se o PM, o vice-PM e a amanuense Albuquerque. Antes como Secretária de Estado do Tesouro e agora como Ministra das Finanças. De forma artificial e sórdida, é a principal executora da deturpação dos valores do défice e a responsável pelo aumento da dívida pública.
É incrível a propaganda da exemplar governação dos últimos quatro anos, quando, além do resto, se manipulam contas públicas e se fez crescer a dívida do País para níveis que superam em muito os valores com que iniciaram o mandato.
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