quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PaF - Promotores de Albrabices nas Finanças

Os partidos do governo formaram a coligação PAF, acrónimo, dizem eles, de 'Portugal à Frente'. Os acontecimentos divulgados nestes últimos dias provam que, afinal, a sigla tem outro significado.
Basta ler o que Banha, contabilista, e Nogueira Pinto, administrador, ambos amigos de Coelho dos tempos da Tecnoforma, mandaram registar nas contas da Parvalorem, empresa criada para os activos tóxicos do BPN e integrada no núcleo de Empresas Públicas Reclassificadas (EPR); o mesmo é dizer consideradas dentro do perímetro orçamental (OGE).
Se, por respeito à verdade e franqueza, quisermos chamar os bois pelos nomes, então o significado de PAF tem de ser, sem equívocos, Promotores de Aldrabices nas Finanças. E tem uma vantagem sobre o reduto do "Páfistão" imaginado por Paulo Portas. Os efeitos estendem-se por Portugal inteiro; portanto, todo o Continente e Ilhas Adjacentes.
Na superstrutura desta PAF das aldrabices, distinguem-se o PM, o vice-PM e a amanuense Albuquerque. Antes como Secretária de Estado do Tesouro e agora como Ministra das Finanças. De forma artificial e sórdida, é a principal executora da deturpação dos valores do défice e a responsável pelo aumento da dívida pública.
É incrível a propaganda da exemplar governação dos últimos quatro anos, quando, além do resto, se manipulam contas públicas e se fez crescer a dívida do País para níveis que superam em muito os valores com que iniciaram o mandato. 

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