A coligação integra o auto-designado e falacioso “partido do contribuinte”, CDS-PP, cujo líder, em campanha, jurou a determinação de reduzir os impostos. É, por seu turno, chefiada por Passos Coelho, que se revelou um pantomineiro sem limites, com promessas eleitorais, divulgadas à exaustão em suporte audiovisual e contraditoriamente negadas na feroz luta pelo empobrecimento da população.
As derivas de Passos e Portas, fundadas nas políticas de Gaspar, é um massacre contínuo infligido às condições de vida dos portugueses, dos mais necessitados à classe média. Assumem formas e conteúdos próprios de crime social e económico, gerador de profundos sofrimentos de milhões de pessoas. Simultaneamente são lesivas do futuro de Portugal – as nacionalizações de empresas estratégicas e o fomento empenhado da imigração de portugueses são, apenas, dois capítulos elucidativos do manual ultraneoliberal em execução.
Agora, ministro a ministro, os governantes vão desfilar e palrar nas designadas jornadas parlamentares conjuntas, do CDS-PP e PSD. Serão jornadas inéditas por reunirem os deputados dos dois partidos distintos, considera o ‘laranja’ Montenegro.
Esse ineditismo, porém, é determinado pelos malefícios projectados sobre o País e os cidadãos.
A ‘inédita jornada’ é prova evidente de que, para castigar um povo, todos os meios são úteis; mesmo o recurso a uma espécie de sessão de macumba, ou, se quisermos, a um género de arremesso de cimeira da ‘União Nacional’.
O objectivo é fazer perfilar todos os discípulos, a carneirada submissa e domável, em obediência às sinistras políticas que dia-a-dia destroçam um País soberano, democrático e libertado de pressões de germanófilos interesses.
Quando é que o Senhor Presidente da República dá cor de si e põe este gentalha a milhas?
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