O Álvaro foi chamado de urgência AR, a fim de ser inquirido sobre a nomeação do secretário de Estado, Franquelim Alves.
Creio que, uma vez mais, este tipo de iniciativas da oposição estão, infelizmente, condenadas ao fracasso.
O Parlamento, de resto, em comissão de inquérito dirigida por Maria de Belém já consumiu horas de trabalho de não sei quantos deputados, sem que o povo português tenha visto o efeito prático de punir quem prevaricou na gestão de um grupo financeiro, ao ponto de sugarem 8 mil milhões de euros do erário público.
O que neste, como em outros casos, seria fundamental é dispor de um ‘sistema judicial’ eficiente e eficaz, capaz de, em três tempos, pôr os culpados na grelha. Os esforços de deputados teriam maior sentido se reclamassem do Ministério Público e Tribunais a aceleração de processos com danos desta ordem, envolvendo ou não figuras públicas. Não seria uma interferência no sistema, mas sim legítima exigência de maior celeridade.
O Álvaro virá de lá a sorrir, afirmando conhecer muito bem o ex-porta bandeira do MRPP e gestor de lugar assegurado nos ficheiros do PSD. De facto, conheço eu melhor o Franquelim do que o Álvaro, por mais que este jure ter constituído uma sociedade de governantes muito sólida e especializada em métodos do empreendedorismo e da inovação… em que o desactualizado Franquelim não dará uma para a caixa.
Em suma, o sócio do Álvaro esteve à frente da SLN/BPN que nos custou um ror de dinheiro e, sem atributos para a função, vai continuar a alimentar-se do sorvedouro dos fundos públicos, não obstante um passado recente duvidoso; coisa a que, de resto, se habituou há anos.
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