POP, Portal da Opinião Pública, segundo notícia do ‘Público’, divulga dados interessantes sobre o perfil e comportamento dos portugueses no seio da UE. O estudo chega à conclusão de que não somos dos mais infelizes no espaço unitário – unitário uma ova!, reclama uma voz caída nem eu sei donde.
Primeira conclusão: não sermos dos mais infelizes não significa sermos felizes. O estudo, de resto, concentra-se em atitudes e comportamentos dos últimos 20 anos, período demasiado longo que reflecte assimetrias em texturas e condutas sociais – o tempo de euforia, com o paradigma sublime da Expo 98, está aparentemente compreendido na análise e, no tempo e no modo, está a léguas da crise que hoje sentimos.
Mas a comprovar que somos, de facto, infelizes, embora menos do que poucos outros, realçamos os seguintes indicadores:
- numa escala de 1 a 10, quando questionados (em Dezembro de 2010) sobre a sua felicidade, os portugueses ficaram com uma pontuação média de 6,7, sendo que 10 é "extremamente feliz". (Estamos mais próximos do suficiente menos do que do bom);
- Quanto às expectativas sobre a economia do país, numa escala de 1 a 3 (o 3 representa a ideia de que vai melhorar), os portugueses estão actualmente no ponto 1,3, o mesmo nível dos gregos. (Esclarecedor ao quanto ao nível da nossa felicidade).
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