domingo, 3 de fevereiro de 2013

Blasfemos passaram para a oposição

Levou tempo mas sucedeu. A ensaísta Matos e o inconsequente Miranda passaram a integrar a oposição.
Depois de tantas mentiras, aleivosias e de medidas de empobrecimento, custe o que custar, os dois distintos e prolixos blasfemos, finalmente, alinharam na contestação ao governo.
Para o surpreendente fenómeno de cirurgia de transsexualidade política, bastou que, na remodelação de ajudantes, tivesse sido criada a Secretaria de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar. Uma medida quase inócua, face aos dislates de Relvas e à desumanidade de Cristas na ‘Lei do Arrendamento’; ou ainda os torpes ataques sociais aos rendimentos legítimos de milhões de portugueses pelo inefável Gaspar.
Nesta dança de cadeiras de ajudantes, esqueceram-se, todavia, do ex-administrador da SLI/BPN Franquelim Alves, um espécimen que, pela natureza do protoplasma que transporta nas células, deveria, a esta hora, estar sentado perante um Juiz a justificar a inocência num caso  de que o Estado Português saiu lesado em 8 mil milhões de euros.
Aos poucos, e tendo começado por criticar o fácil, talvez se passem um dia, de alma íntegra, para a defesa da ética e da responsabilidade no mais relevante da acção política.

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