O programa Marcelo, na TVI, repele-me. O homem é tendencioso, acérrimo defensor dos ‘laranjas’ e tem uma conduta que, profissional e deontologicamente, é mais do que reprovável na CS.
Todavia, pelos jornais, e às vezes com o suporte de vídeos parciais, lá me apercebo de certas tiradas do ilustre professor.
Há tempos foi a desgraça de ter ficado com a boca em ‘O’. Nesse caso, diverti-me.
O ‘Público’ noticia que as histórias do Prof. Marcelo, deste domingo, meteram fantasmas. Criticou a escolha de Passos Coelho do ajudante Franquelim, alegando ser alguém que levanta o fantasma do BPN.
Um fantasma, diga-se, que acabará por custar 8 mil milhões de euros ao povo português. Não se trata, pois, de um conto de humor. O custo é elevado, mas o sistema judicial, a passo de caracol, torná-lo-á eventualmente compensador para os arguidos. Basta arremessar o julgamento para um tempo de juízos virtuais – o tempo das prescrições.
O ajudante Franquelim, o Relvas, o próprio Coelho são todos “farinha do mesmo saco”. Cada um ergue os seus fantasmas, da SLN/BPN ao Foral.
Em relação ao troféu que Franquelim escondeu mas foi erguido, permito-me lembrar que, segundo o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, pág. 1062, fantasma também pode significar:
Pessoa fictícia cujo nome é utilizado em operações fraudulentas como branqueamento de capitais e subornos…
O Franquelim e todos os outros acabarão por ser figuras fictícias. Tão fictícias como as irregularidades em investigação, dirão os senhores da justiça provavelmente… porque, além de fictícias, as figuras são inimputáveis.
Tenhamos presente que o Dias Loureiro, por exemplo, faz questão de continuar a comemorar em liberdade a Noite de Reveillon com o Arnaut, o Relvas, o Seara e outros do género que compareçam no Copacabana Palace.
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