terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A anedota do Banco de Portugal sobre Salgado (BES)

A propósito deste salgado caso, publiquei já este ‘post’. Tive dúvidas, e ainda as mantenho, de um banqueiro ter efectuado três alterações de declaração de IRS, por se ter “esquecido” de 8,5 milhões de rendimentos relacionados com aplicações no estrangeiro.
Aproveitei para lembrar que Salgado e outros banqueiros que por aí gravitam são responsáveis pela dívida externa privada (mais do dobro da pública), segundo dados recentes publicados pelo FMI – ver gráfico no ‘post’ citado. Esta parcela maioritária da dívida total ao estrangeiro é um tema pouco focado, muito menos dissecado, na comunicação social portuguesa – apesar de lesiva para a vida dos portugueses.
Mas, regressando às dúvidas sobre a idoneidade de Salgado, parece que não estou só no papel de céptico. Veja-se o que o ‘Público’ diz sobre a opinião de quadros do BdP:
Sem transformar o transparente em opaco, é a velha história do conluio entre a banca e o poder político – conluio materialmente oneroso para o povo, repita-se.
E saltando de conluio em conluio, fiquemos agora a aguardar o que sucederá a José Maria Ricciardi e Morais Pires, ambos do grupo BES e envolvidos em processo crime de mercado (insider trading). No limite, sairão do tribunal condenados a 1 ano de pena suspensa e à obrigação de indemnizar o Estado em meia-dúzia de euros.
Este é o Portugal dos Grandes!

9 comentários:

  1. Paulo Padrão,
    li por aí uma história e resolvi escrever este comentário só para ti, só porque sei que o vais ler:

    - o teu patrão é o demónio. é uma encarnação física de uma maldade profunda, responsável e beneficiário da miséria e sofrimento de milhões de pessoas. ele e os da laia dele, nas palavras do Cristo que os próprios afirmam seguir e acreditar, são uns grandessíssimos camelos que nunca passarão pelo buraco estreito de uma agulha. tu, tu és só uma das putas dele... toda a gente o sabe, a tua família também, se calhar tu até suspeitas ou mesmo aceitas... mas isto também é só pra te tentar explicar que é por isso que eu acho que ninguém deve perder tempo nenhum contigo. seria como tentar ensinar truques de cartas a um cão, percebes?

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    1. olhe que já ensinei alguns truques de cartas ao meu cão(ok,está bem...fiz batota,tinha um osso na mão), e ele até aprendeu, por favor não o ofenda.obrigado.

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  2. Eh pá, não é que me esqueci de declarar, 9 centimos :)

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    1. a maria sempre pronta a lavar a boca aos meninos, que o respeitinho é muito bonito.
      já quanto ao que se discute, nada. quando há poderosos na contenda é sempre ao lado deles que se coloca, nem que para isso tenha que se socorrer das regras que impõe aos seus filhotes. esquece-se que aqui há adultos, que o melindre é com a situação, e principalmente que, se é verdade que o insulto não é o mais correcto, a ameaça de violência é bem pior e provoca normalmente este tipo de reaccções. mas ela também só veio aqui mostrar o vazio do seu pensamento, nunca pretendeu emitir uma opinião informada ou pensada.
      bem haja maria, porque os pobres de espirito também são filhos de deus.

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    2. Coloco-me sempre do lado dos mais educados, dos mais respeitadores e dos menos preconceituosos e arrogantes. Tire daí as suas conclusões...

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  4. Ai Maria, Maria [Teixeira Alves]:

    Há décadas que a nossa economia não produz o suficiente, com crescimentos anémicos.
    Há décadas que o país se endivida em cerca de 10% ao ano.
    E a Maria a reproduzir a narrativa corriqueira, maniqueísta e acéfala de uma certa Direita neoliberal de que a culpa foi toda do Sócrates.
    Não acha que é dar demasiada importância ao espécime.
    Em que país viveu antes de o Sócrates ser 1.º ministro?
    Como justifica os crescimentos miseráveis em 1991, 1992 e a recessão de 1993?
    Havíamos entrado na CEE, recebido rios de euros de Fundos Comunitários, e tínhamos o melhor 1.º ministro desde que os Romanos andaram pela Lusitânia.

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  5. Pois, pois endivida-se a 10% ao ano, mas mesmo, mesmo quando ultrapassou irremediavelmente os 60% do PIB foi no tempo do Sócrates, o keynesiano fora de horas. Sabe o que é que dizia a Manuela Ferreira Leite sobre a política das obras públicas de Sócrates para fazer crescer o PIB? Cada vez que se constrói uma estrada em Portugal diminui o desemprego na Ucrânia.

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