quarta-feira, 25 de julho de 2012

O silêncio forçado ou pequeno resto dos incêndios

incêndioMenos extensos do que no Algarve e Madeira, mas ainda assim com frentes suficiente amplas para merecer destaque televisivo (SIC), nas passadas 4.ª e 5.ª feira, os incêndios atingiram vastos hectares de montado entre a zona da Tramaga, ao norte da Barragem de Montargil, e os terrenos de Galveias, a alguns km de distância.
Houve zonas florestais devastadas, casas e pequenas produções hortofrutícolas atingidas. Na aldeia onde vivo, Ribeira das Vinhas, a minha casa e as de vizinhos estiveram ameaçadas por um frente ampla de fogo. Valeu-nos o Luís, um jovem da terra, ex-bombeiro, que encaminhou para o terreno atacado pelo incêndio os bombeiros de Torres Vedras, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Lisboa – estou no distrito de Portalegre, diga-se.
Sem o auxílio do Luís, reconheceram os homens das corporações citadas, não teria sido possível extinguir o incêndio e evitar a propagação a casas e áreas de mato e floresta.
Que pensar dos comandos e da coordenação das operações? O melhor é optar pelo silêncio; um silêncio semelhante, mas esse forçado, àquele que me calou o telefone e a Internet – os cabos e postes ficaram destruídos.
Tive de recorrer à compra de uma ‘pen’ para aceder à ‘net’ e reanimar, assim, o meu modesto blogue que tem permanecido em absoluta mudez. Afinal, um pequeno e insignificante resto dos incêndios.

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