O PM, recolhido na coelheira de Massamá, faz de conta que não ouve nem entende. Afinal, sempre se trata de Miguel Relvas, o amigão, que lhe arranjou maçónicas sedes e apoios de “candidatação”. Do Campo Grande ao ‘Franjinhas’, a Lusófona cedeu do melhor para as panelinhas.
O tema do momento é a licenciatura do Relvas. De distendidas equivalências e ser ‘soutor’ num instante, resta a suspeita se o homem tem uma inteligência fulminante – há quem diga que, do Miguel, o secundário é outro falso fim de itinerário.
As vozes dentro e fora do partido estão em alvoroço, uma espécie de ruído de agrilhoar os ouvidos e estrangular o pescoço. Jardim, sem ponta de reverência, reivindica agora quatro licenciaturas por equivalência. Umas vez que não se trata do Firmino, que é pequenino, que dirá Menezes sobre tais ambições de quem no partido ‘laranja’ tem poder e cultiva fricções?
A resposta do autarca de Gaia, creio, será o silêncio, porque sabe que gente de envergadura é coisa dura. A despeito da minha e outras provocações, ficará mudo o Menezes, porque, espertalhão, só fala às vezes. Se errar por precipitação, chora, esconde-se, foge e apanha o comboio ou o avião. Como há anos em Lisboa no Coliseu, onde disparatou, chorou e despediu-se: “Então lá vou eu!”.
A Madeira ainda é ainda mais meridional e ficar calado não lhe parecerá mal.
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