‘O susto’ é o artigo de Vasco Pulido Valente no ‘Público’. O conhecido intelectual volta a expelir vapores de ira e bafio. Os promotores do ‘Congresso Democrático das Alternativas’, a realizar em 5 de Outubro próximo, são os visados.
Declaro não integrar a organização do evento ou o núcleo de subscritores do respectivo manifesto.
O estilo do filósofo-historiador é recorrente na desbragada humilhação e insulto a quem, na hora, lhe vem à mente. Não dignifica, antes prejudica, a imagem do jornal. Na qualidade de leitor-assinante, expresso total desacordo.
Basta lembrar-nos da fala enrolada, pastosa, a passos imperceptível, na TVI, para imaginar que, se o homenzinho escreve no estado com que comunicava com Manuela Moura Guedes, então estamos esclarecidos, quanto à causa das prestações no ‘Público’.
De entre outras coisas, VPV a propósito da participação de militares de Abril escreve:
“Há muitos "militares de Abril" (como eles próprios se anunciam), que devem andar pelos 70 anos, com 35 de frustração e anonimato…”
VPV nasceu a 21 de Novembro de 1941. Tem exactamente 70 anos e, a despeito de idade idêntica aos por si criticados, parece que ainda é investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. De resto, viveu grande parte da vida à custa de dinheiros públicos; ou seja, também à custa de contribuintes, como eu, que sempre trabalhámos no sector privado e tivemos dois subsídios eliminados. Para sempre? Quem sabe?
Imagino que, por ingestões agressivas, VPV tenha danificado o véu palatino e sofra de patologia de salivação excessiva. No caso, até dá jeito. Altera-se o título do artigo para ‘O cuspo’.
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