Uma das últimas sentenças de Merkel:
O autoritarismo, que a Alemanha sentiu dizimado pela II Guerra Mundial, está a ser restaurado, no mais fino e ostensivo estilo, pela Sra. Merkel.
Numa UE ou numa ‘Zona Euro’, sustentada em tratados vinculativos dos Estados que as compõem, em bases de solidariedade e equidade; desenhada para funcionar com grande consenso democrático, não se entende como permite submeter-se aos desmandos desta germanófila dos territórios ex-comunistas de Honecker.
Que Europa é esta, afinal ? Sabemos estar em desagregação, mas, enquanto existe, é de facto abjecto e ilegítimo o poder alemão arrogar-se abusivamente do direito de limitar condições excepcionais. Um único país, a Espanha, teve o privilégio de capciosa obtenção de fundos para recapitalização da banca, sem que a operação agrave o défice público. Coisa que, segundo a chancelerina alemã, não voltará a suceder com outro Estado-membro.
Irlanda e Portugal, através de financiamentos com a totalidade ou partes de financiamentos para o mesmo fim, não gozaram de tal benefício. Uma aberrante discriminação.
A Sra. Merkel, como se vê na figura, já escolheu o bikini que usará nas imediações de Marbella, durante as férias oferecidas por Rajoy. Por uns tempos, Merkel vai deixar a farda dos casaquinhos e calças com que invariavelmente se apresenta e que não são mais do que resquícios dos tempos dos “pioneiros” de Honecker.
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