O príncipe Nayef, herdeiro do trono saudita, faleceu. O infeliz desenlace obriga o Rei Abdullah, de 89 anos, a matutar intensa e democraticamente na escolha de novo sucessor. Isto no curto espaço de nove meses. A democracia saudita tem destes reveses. Porém, dirão alguns: é normal em monarquias; em vez de recair sobre o povo o pesado e complexo ónus de escolher quem o governe, compete ao rei nomear o herdeiro da coroa e da chefia do Estado.
Constate-se o facto do cérebro do Rei Abdullah não ter descanso. Sim, aquela cabeça não para, como facilmente se percebe. Dura vida, a de um monarca; ainda para mais saudita.
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