terça-feira, 5 de junho de 2012

O tremebundo da Zona Euro alarma o G-7

O jornal ‘Público’ também anunciou aqui. Todavia, a notícia do ‘El País’ é mais precisa e, do respectivo texto, transcrevemos o 1.º parágrafo:
Os Ministros das Finanças dos países do G-7 realizarão às 13 horas desta terça-feira (hora espanhol peninsular) uma reunião de emergência por videoconferência para discutir a situação delicada do euro zona com Espanha e a Grécia como principais focos de tensão. A convocatória extraordinária, que não é comum e que, em qualquer caso, os temas não são anunciados, destaca as crescentes dúvidas que desperta a crise europeia a nível internacional e o receio que seus problemas estão a afectar o resto da economia mundial. Após o resgate da Grécia, Irlanda e Portugal, o alarme está agora na crise bancária espanhola e nas próximas eleições gregas, a serem realizadas em 17 de Junho e que poderão levar à saída de Atenas da moeda única.
Bem pode o governo português cantar vitórias; espúrias e falsas, de resto. O problema, infelizmente, centra-se no ‘sistema financeiro’ e na falta de liquidez generalizada da banca da Zona Euro. A ponto de se tornar um problema mundial.
A erupção da banca teria de irromper por algum lado. Calhou a Espanha. A saída da Grécia da Zona Euro significará também a falência da solução da ‘troika’; a somar, diga-se, à trapalhada nas contas públicas gregas, sob assistência da Goldman Sachs – essa mesma, a Goldman Sachs desse figurão que dá pelo nome de António Borges.
Dentro de algum tempo, Coelho poderá perder a Grécia como paradigma para afirmar a superioridade portuguesa. Resta, porém, saber o que dirá e como reagirá aos acontecimentos no país do seu grande amigo Rajoy.
A súbita videoconferência do G-7 assenta em preocupações fundadas dos líderes mundiais; e nenhum discurso de artificial optimismo as negará, em qualquer jantar no Beato. Onde, como sabemos, não há petróleo.
 

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