segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vida aos bancos, morte a bebés e idosos

Salvem-se os bancos, depositem-se os bebés nas ‘Rodas dos Enjeitados’ e encorajem-se o empobrecimento e a morte precoce dos idosos. Estes são os paradigmas da Europa dos nossos dias, à mão dos ‘neoliberais’.
Uma prática desumana que se imaginava ultrapassada em definitivo no Século XX volta a estar presente nas sociedades actuais, algumas ditas evoluídas: a Alemanha, a Áustria, a Suíça, a Polónia, a República Checa e Letónia.
Sublinhe-se que, no caso da República Checa, o abandono está institucionalizado através da ‘Clínica GynCentrum’, em Praga. De resto, a própria ONU instigou o governo checo a encerrar esta ‘roda’, contrária, alega, à Convenção sobre os Direitos de Criança.
Os políticos europeus actuais, nomeadamente a Sra. Merkel e incondicionais seguidores,  sob a cultura dos problemas das ‘finanças públicas’ que não solucionam, estão a restituir à Europa os traços mais negros que o Velho Continente viveu entre os anos 1920 e os finais da II Guerra.
Cumpre aos europeus dizer: “BASTA!”    

2 comentários:

  1. E não valerá mais haver uma "roda" e alguém que resgate esses bebés a eles serem liminarmente abandonados em contentores de lixo? Ou deitados ao rio?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O que coloco em causa é o retrocesso civilizacional que o fenómeno representa:"Uma prática desumana que se julgava ultrapassada...", escrevi preto no branco, depois de várias leituras que fiz sobre a evolução do tema desde os tempos de Pina Manique até ao Século XX.
      Além disso, a "roda" é um local de abandono e não de acolhimento. São conceitos distintos.

      Eliminar