“Os actos ficam com quem os comete. O partido não deve ser penalizado pela agressão”, apressaram-se a comunicar os dirigentes do partido neonazi grego, ‘Amanhecer Dourado’. Resta esclarecer que Ilias Kasidiaris, o agressor, é deputado e o porta-voz do citado partido; pelos vistos, um dos mais insanos agressores do bando. Haverá outros, certamente.
O perfil deste neonazi, Ilias Kasidiaris, é fácil de descrever. Trata-se de um marginal, nomeadamente com antecedentes em envolvimento em assalto à mão armada. Não gostou que isto lhe fosse lembrado e, sem hesitar, partiu para uma lamentável cena de desacato e agressão a deputadas do Syriza e uma comunista, participantes no debate.
Nada de novo em relação ao que a História já registou e do muito que sabemos de ciência certa dos comportamentos de neonazis.
Os lusos, de cabeças rapadas, com poses e palavras de ordem inflamadas, vão andar por LIsboa, no 10 de Junho. A ideologia e a prática política enquadram-se em padrões idênticos.
Os lusos, de cabeças rapadas, com poses e palavras de ordem inflamadas, vão andar por LIsboa, no 10 de Junho. A ideologia e a prática política enquadram-se em padrões idênticos.
A democracia é sempre mais tolerante e generosa, mesmo com aqueles que a desrespeitam; embora, no caso grego, a ignóbil criatura fosse imediatamente alvo de mandado prisional por crime de agressão. Esperemos que o povo grego os venha a punir nas urnas.
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