Há umas semanas, soubemos que o director da escola da Régua desconhecia que não era licenciado.
Desta vez, é o ministro Relvas a afirmar ter havido lapso de referência, em 1985 e 1987, ao declarar nos dados biográficos entregues na AR ter a frequência do 2.º ano de Direito – terminou apenas uma cadeirita com 10 valores.
Estes lapsos são uma porra. Não para quem diz “cometê-los”. Sim para o pagode saturado de enfiar tais garruços; de tal modo que a desconfiança se dilata quanto à seriedade da vida das gentes das políticas - desde os negócios espúrios (BPN, Freeport….) à falsidade das declarações de habilitações académicas, o Zé Povinho começa a ficar cansado.
Curioso que os enganos ou lapsos sejam por excesso, nunca por defeito.
Provavelmente, apesar do excesso, há um defeito congénito nosso, dos nossos políticos, todos portugueses de gema. Que, como galinhas, loucas, loucas, loucas, chocaram um coelho capaz de jurar que temos relvas de qualidade, onde os cidadãos vêm apenas campos pelados.
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