O ‘Jornal de Negócios’ é dos órgãos de comunicação a publicar
a notícia:
Um ‘record’ ao fim de sete anos,
no caso de insolvências, é ultrapassar uma marca bastante duradoura. Aplicado à economia, o Pires e
sua equipa imitam quem arrebatou o 'record' a Bob Beaman no salto em comprimento. Este fixou-se na
marca de 8,90 m desde 1968, durando 23 anos.
Percebe-se haver ‘recordes’ de que
os homens do governo evitem de todo falar; pelo menos, em público. Este é um
dos casos. É das tais notícias que os silenciam.
Contudo, há quem comente o
desaire deste modo:
“…Os motivos que justificam este comportamento têm a ver com os
indícios de melhoria macroeconómica em Portugal que ‘ainda não tiveram um
impacto claro na contenção das insolvências judiciais das empresas’…
Quer dizer, as insolvências
juntaram-se ao povo: também as
insolvências são ainda insensíveis aos indícios de melhoria macroeconómica
gerada pela coligação PSD+CDS. Que galo! O governo vai ordenar à PJ acções
para localizar os indícios e, uma vez detectados estes, investigará qual o
paradeiro da melhoria. Sim, porque há 7 anos não havia ainda a bancarrota do
Sócrates e a culpa de atingirmos agora tal desfecho das insolvências é dos malfadados indícios e da melhoria
ocultos.
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