sábado, 19 de abril de 2014

O sal e o açúcar do (des)governo do nosso padecimento

Pormenores, aparentemente fúteis, contribuem para demonstrar a falta de sintonia dos membros do governo de Coelho e Portas.
Um dia vem a ministra das finanças anunciar, de forma imprecisa, que, para efeitos de poupança dos 1.400 milhões em 2015, se contariam com novas receitas, entre as quais:
A clarificar as ideias da ministra, surgiu de imediato o secretário adjunto do ministro da saúde, que é médico hematologista, a declarar:
Para finalizar a história, vem o ex-quadro cervejeiro Pires com o ar de ofendido, a inculpar não se sabe quem, talvez os jornalistas, com uma frase categórica:
No desaparecido ‘Parque Mayer’, e com os talentosos autores, actrizes e actores da ‘revista à portuguesa’ entretanto desparecidos, estes governantes de ocasião proporcionariam argumento para um ‘sketch’ de causar risos a um teatro inteiro.
Burlesca, esta história contém, de facto, as personagens ajustadas à comédia de ‘vaudeville’: uma ministra das finanças que é uma espécie de Dr. Salazar, em versão loura e actual, que tanto decide sobre matérias da pasta da Saúde como de Segurança Social – o Mota Soares nem pia, o que, diga-se, também convém ao CDS-PP. Depois temos um hematologista e um ex-cervejeiro e, quando há álcool no sangue, a alcoolémia vence. Figuras caricatas… só se lastima que nos façam sofrer.   

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