quinta-feira, 24 de abril de 2014

Portas “o comprador” testemunha da compra dos submarinos

Notícia do ‘Público’, em título:
O homem nasceu para servir a Marinha. Atente-se nas alegorias (“as exportações são o porta-aviões da recuperação”) e em actos da governação (compra de submarinos como Ministro da Defesa no governo de Durão Barroso).
Marinheiro virtual mas devoto, amante da farda e dos galões, é em tempestuosas e turvas águas que tem o dom de flutuar em mar chão, vencendo intempéries políticas e de outras espécies complexas, por mais adversas que sejam. 
Todavia, na viagem do ‘negócio dos submarinos’, que já teve condenados na Alemanha e na Grécia, um dos dois decisores da compra do equipamento à Ferrostal, justamente Portas, vê-se afrontado pelo Ministério Público como testemunha no nebuloso processo.
Ouça-se a frontal Ana Gomes e ajuíze-se se o estatuto de testemunha reflecte com rigor o papel de Portas em mais um processo judicial aparentemente enviesado que, como outros, a “justiça portuguesa”, presumo, fará aportar na "inocência" dos mais poderosos:     



1 comentário:

  1. Portugal hoje. O Medo de existir de José Gil em todo o seu explendor.
    Um dos conceitos centrais do livro de José Gil,Portugal hoje. O medo de existir, é, precisamente, o medo, que ele articula com o conceito de não inscrição. Com a não inscrição, os acontecimentos não aconteceram ou parece não terem acontecido. Se não aconteceram, não há responsáveis, eles não influenciam a nossa vida. Pode-se continuar como nada tivesse acontecido. Uma não subscrição é um desfasamento entre o que pensamos e sentimos e a própria realidade.
    Um bom 25 de Abril

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