A ministra Albuquerque, com o ar
natural de amanuense promovida a figura pública, ao lado do ‘controleiro’
Marques Guedes anunciou que, em vez dos 15% anteriormente previstos, a
taxa de desemprego para 2015 se fixará em 14.8% - há 3 meses, pelo menos,
que encalhou nos 15,3%, o que prova o elevado sucesso socioeconómico do governo…
sem
se falar de insolvências.
Se traduzirmos a previsão para dramas
de vida, sentidos pelas centenas de milhares dos mais jovens que jamais
encontram emprego e também daqueles que, a partir dos 35/40 anos, se encontram
na situação de desempregados de longa duração, e se considerarmos a realidade
da partida diária de cerca de 200 cidadãos a emigrar, facilmente se infere que a
Albuquerque está, sobretudo, é a prever um nível de emigração, daqui até ao
final de 2015, que venha a produzir um impacto de - 0,2% no desemprego.
Todavia, uma vez que por norma o
governo falha nas previsões, tanto um valor, 14,8% de desemprego, como outro,
0,2% de emigração, têm enorme probabilidade de falhar.
Que demagogia! Até a Albuquerque, que é minhota, entra
no vira do ‘eleitoralismo’. Se nas ‘europeias’ é isto, facilmente se imagina
como serão as legislativas de 2015. Vamos ter petróleo no Beato, ouro, muito
ouro, no Alentejo, e sessões de inauguração não faltarão no País. Parece-me antever
Portas a inaugurar um urinol nos Aliados, no Porto, e Coelho a descerrar uma
lápide noutro nos Restauradores, em Lisboa… necessidades do chamado estado de erecção
de mijo.
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