Este renegado médico é o presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV). Chama-se Miguel Oliveira da Silva, mas eu rebaptizaria-o de Miguel Oliveira da Sida. Da Sida e do Cancro, dado alto préstimo ao governo, e a Paulo Macedo em especial, com o parecer do CNECV de cortes em tratamentos mais caros para aquelas patologias.
Já nem reclamo o respeito pelos princípios do ‘Juramento de Hipócrates’, fundamento do exercício da medicina. Contesto, isso sim, que uma Comissão Nacional dita de ‘Ética para as Ciências da Vida’ assuma a defesa da morbilidade, do sofrimento e da morte, mediante o alheamento institucional do Estado por motivos economicistas.
O governo de Passos Coelho, odiado por milhões de portugueses, contou com esta oferenda de quem, a despeito de ser médico, atenta com desumanidade contra a vida de milhares de portugueses e contribui para o esvaziar gradual e cínico do SNS.
São recorrentes, e estão a acentuar-se nas democracias actuais, as intervenções de organizações e órgãos não sufragados pelos cidadãos para fundamentar políticas governamentais, adversas e lesivas dos interesses nacionais e dos cidadãos em particular. É o caso.
Os doentes de Parkinson já têm de recorrer a Espanha para comprar ‘Sinemet’. As farmácias têm frequentemente esgotado o ‘Lyrica’, medicamento para quem sofre de ‘dor neuropática’ ou ‘epilepsia’. Um ano é o tempo de espera para consultas de cardiologia em S. Francisco Xavier… enfim, a saúde e os níveis de esperança de vida dos portugueses estão, de facto, ameaçados. Porém, tratam-se de minudências para o ético Sr. Miguel… porque aos endinheirados não faltam meios para se tratarem.
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