Anuncia-se que delegações dos partidos governamentais reunirão no Hotel Tivoli, um espaço em conta. O “tio” Salgado faz uma atençãozinha, uma vez que os recursos financeiros são escassos e o governo não tem instalações do Estado com área suficiente para juntar os 10 delegados, 5 de cada lado.
Curioso é também saber que a reunião decorrerá sem Passos nem Portas. A despeito do conturbado momento político do País e do governo, os líderes dos partidos coligados entenderam não estar presentes. Bastou-lhe terem tomado o pequeno almoço juntos, esta manhã, em S.Bento.
Sem ‘passos nem portas’, o encontro, infere-se, torna-se em frente-a-frente sem andamentos e em espaço escancarado. Convém, pois, falar apenas com pausas e bem ritmados compassos; bem como limitar os volumes de voz, a fim de evitar escutas pelos profissionais da comunicação social e outra gente que circule por perto.
Sinceramente, antevejo as dificuldades da situação para alguns participantes. Em especial, penso nas eventuais contrariedades a sentir por Pedro Pinto, do PSD. É um homem muito excitável, de voz tonitruante e, de nervos em franja, corre o risco de ficar com a fala tão entaramelada quanto o raciocínio. Preocupante, de facto.
Aguardemos o resultado do concerto dos dois quintetos. Talvez um País ainda mais desconcertado.
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