quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A alienação da TAP: quem, onde e junto de quem se promove

 

Passos Coelho e Miguel Relvas no Brasil

Do artigo de ‘Aeronauta’, de 16 de Abril de 2012, extraímos o seguinte parágrafo:
As autoridades portuguesas têm feito uma "campanha" para vender a empresa a um grupo brasileiro. O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff em Outubro, em Brasília, e manifestou desejo de ter brasileiros na disputa pelas estatais portuguesas. Um dos principais entusiastas da ideia é o ministro de Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas, que veio ao País no fim de 2011 para tratar do tema com autoridades e empresários.
Portanto, o primeiro-ministro e o indispensável companheiro de governo Relvas são quem estão empenhados em prejudicar Portugal com a venda da TAP – e da ANA, não esquecer. Onde? No Brasil.
A leitura integral do artigo é recomendável.

Um potencial comprador:  Germán Efromovich

Este brasileiro-colombiano, forte accionista da desistente Avianca segundo o ‘Público’, é um homem próximo de célebres petistas, círculo em que Relvas se move à vontade. Caracteriza-se por ser um especialista em negócios muito litigiosos. Ao ler o texto de que retirei a frase abaixo transcrita, percebe-se junto de quem o governo promove a venda da TAP:
Efromovich foi personagem de um dos casos mais polémicos da exploração petrolífera no Brasil.
Se com ‘dossiers’ governamentais do domínio público, é o que se sabe, o que se poderá pensar do que se prepara no recato de gabinetes, com ou sem António Borges, Fernando Pinto e um Alfredo do Passadiço a ser eventualmente nomeado? Vender o que resta do património do  Estado e é verdadeiramente estratégico para o interesse nacional – eis a dura resposta. 


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