A edição do ‘Público’ (aqui) destaca que, na ‘Wikipedia’, a biografia de Miguel Relvas em inglês é ainda mais polémica do que em português. Comparem-se, pois, as duas versões; em especial, os ‘capítulos’ Polémicas em português e ‘Controversies’ em inglês.
Para facilidade de leitura, a quem dela necessite, publiquei a ‘tradução da versão portuguesa do escrito sob o título Controvérsias’.
Trata-se, de facto, de um texto ilustrativo do carácter do ministro Relvas. Ninguém pode colocar em causa os factos e episódios relatados, uma vez que, de forma dispersa, foram sendo divulgados ao longo do tempo; até em cenas em que Relvas foi figura activa na AR.
A vida do Relvas, se não fosse ministro e se não se servisse das benesses do cargo político de forma quase ou mesmo obscena, seria assunto que não me interessaria. Mas, não é um cidadão qualquer. Tem de prestar contas ao País de que é governante - indevidamente, diga-se.
Com efeito, como político, e necessariamente como homem, este senhor é a personificação da imoralidade e da falta de ética. Cá dentro já é topado. Mas, lá fora, via Wikipedia, a triste imagem do homem está profusamente divulgada. Bem pior o Relvas de exportação do que daquele destinado a uso doméstico. E Portugal sai prejudicado.
Passos Coelho, ao mantê-lo no governo, embora de forma mais suave, está a dar a noção de que não reprova o estilo, nem enjeita o talento do Relvas. Até o alimenta.
O PM e o seu predilecto amigo e ministro são, afinal, peças da mesma artilharia.
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